Afinal os carros híbridos são bons ou maus para o ambiente?

Segundo a Associação Zero, que promove o desenvolvimento sustentável em Portugal, um novo estudo confirma que automóveis híbridos plug-in, considerados “amigos do ambiente” à luz da legislação, são um desastre ambiental. Afirmam ainda que o Estado deve acabar com apoios à compra destes veículos.
A ZERO divulga agora um novo estudo da Federação Europeia de Transportes e Ambiente (T&E), à qual pertence, que confirma e agrava o alerta feito nesse comunicado: os PHEV vendidos na Europa, e em particular em Portugal onde as vendas são muito à base de carros do segmento premium, são PHEV “de fachada”, emitindo em condições reais de utilização tanto ou mais dióxido de carbono (CO2) que um automóvel similar convencional
O objetivo do estudo passava por entender se as emissões publicitadas correspondiam à tal redução para um terço das dos automóveis convencionais a combustão, exatamente como os fabricantes anunciam, ou se “são um truque para cumprir os requisitos legais”.

O seu objetivo é o fim dos benefícios fiscais e subsídios para quem comprar estes veículos, referindo ainda que estes estão estimados em mais de 43 milhões de euros para 2020 em Portugal.
Segundo estes trata-se de um valor bastante elevado para estar a ser desperdiçado em tecnologias poluentes, e deve ser gasto em tecnologias verdadeiramente verdes. Os apoio devem ser reservados apenas a automóveis “100% elétricos, recomendando que numa fase transitória os apoios e acesso a subsídios sejam concedidos para veículos com uma autonomia mínima de 60 quilómetros e “acesso comprovado” a pontos de carregamento.”.
Em relação aos benefícios fiscais a redução do Imposto sobre Veículos deve baixar dos 75% para os 25% e as empresas só devem poder reaver metade do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) e não a totalidade, como atualmente.