Lotus Evija, o inglês de 2000 cv

Utiliza os mesmos princípios de construção dos Fórmula 1, ser leve, forte, seguro e muito potente. É o primeiro carro de estrada da Lotus a ter um monobloco em fibra de carbono, e é a maior peça de sempre em fibra de carbono instalada em qualquer carro de estrada.

A traseira é marcada por dois grandes túneis, mais uma das influências directas da Fórmula 1, gerando uma maior aerodinâmica e downforce que permitem ao o Evija curvar com mais velocidade e manter a estabilidade a alta velocidade. Também os dois faróis traseiros que seguem o contorno dos túneis de ar são um factor que realçam a traseira do veículo.

Nada foi deixado ao acaso, tudo foi pensado ao último detalhe neste modelo, pequenos pormenores como os espelhos retrovisores que foram substituídos por câmaras para dar uma melhor aerodinâmica, uma moda cada vez mais presente nos automóveis. Também o retrovisor convencional foi substituído por uma câmara instalada na traseira do modelo.

Em termos de aerodinâmica activa, o modelo conta apenas com duas peças, o aileron, e os flaps DRS, (Drag Reduction System), do difusor, ambos na traseira, que sobem par aumentar a downforce.

O Evija tem 4 motores, um por cada roda que entregam 500 cv cada, somando um total de 2000 cv e 1700 Nm, tornando-se o carro legal de estrada mais potente de sempre. Vamos aos números, dos 0 aos 100 km/h leva 3 segundos, mas o que impressiona mais são o 0 aos 300 km/h onde o modelo precisa apenas de 9 segundos. Torna-se ainda obrigatoriamente o mais potente do seu segmento quando comparado ao seu rival mais próximo o Rimac C_Two de 1914 cv.

A velocidade máxima do modelo passa dos 320 km/h, mas o seu foco é a força de recuperação, já que dos 100 km/h até aos 200 km/h, em aceleração máxima necessita apenas de 3 segundos. O modelo pesa 1 680 kg e a sua autonomia é de 400 quilómetros.

Destaque para as portas do Evija que ao abrir sobem num movimento rotativo, próprio de um verdadeiro hipercarro.

Por dentro a qualidade de materiais é notável, a fibra de carbono exposta está presente em bastantes peças. O painel destaca-se por ter aberturas, não ser uma peça tradicional inteira, o objectivo é reduzir peso e ajudar na rigidez da estrutura. O volante é igual ao de um Fórmula 1, com todas as funções presentes, como faróis, indicadores de mudança de direcção, entre outras. Os bancos são também eles em fibra de carbono com acabamentos em alcântara.

Sendo um modelo eléctrico, o Evija marca pela diferença a nível de posicionamento de baterias. A maior parte dos carros de produção eléctricos posicionam as baterias no fundo do carro, distribuindo o peso por igual, aixando o centro da gravidade.

A Lotus preferiu colocar as baterias na traseira dos bancos de forma vertical, uma vez que apresentam várias vantagens. Em primeiro lugar estão no meio do carro, perfeito para um carro desportivo em termos de dinâmica e em segundo lugar porque o seu acesso é mais fácil, possibilitando trocar as baterias por umas mais avançadas com a evolução da tecnologia.

O preço final do modelo irá ultrapassar os 2 milhões de euros, e vão ser produzidos um total de 130 exemplares com pequenas alterações para serem legais em determinados países. Uma grande afirmação da marca britânica

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