Mitsubishi ASX: Uma Parceria de Sucesso com o Renault Captur
A indústria automóvel adora uma boa parceria e a Mitsubishi decidiu unir-se ao Renault Captur para criar o seu próprio “Parente Distante” – o Mitsubishi ASX. Neste artigo, vamos dar uma vista de olhos nesta colaboração inusitada e descobrir se o ASX consegue destacar-se no competitivo mercado europeu.
Vamos encarar a realidade: a Mitsubishi precisava de um impulso na Europa e a aliança com a Renault foi a resposta. Partilhar plataformas e tecnologias tornou-se uma tendência do momento e o ASX é um exemplo disso. Pode até ter nascido nas linhas de produção do Renault Captur, mas vamos ver se tem personalidade suficiente para conquistar o coração dos consumidores.
Dá para reparar à primeira vista que o ASX é, digamos, familiar ao Captur, certo? A semelhança é inegável, mas vamos dar um voto de confiança à Mitsubishi e considerar que quiseram poupar na tinta dos logótipos. Brincadeiras à parte, o ASX adota o estilo moderno e desportivo do Captur, com linhas elegantes e proporções equilibradas – afinal, não se mexe numa equipa vencedora, pois não?
Ao entrar no ASX, vais sentir-te como se estivesses a visitar um parente distante. O painel de instrumentos é bem projetado, com materiais de qualidade que transmitem uma sensação de conforto. Os bancos são confortáveis e oferecem apoio suficiente – afinal, vais querer sentir-te bem enquanto enfrentas o trânsito das grandes cidades.
O Mitsubishi ASX oferece uma variedade de opções de motores para agradar a todos os gostos. Com o motor 1.0T de 90 cv, o 1.3T MHEV de 160 cv e o 1.6 PHEV de 160 cv, podes escolher a potência que melhor se adequa ao teu estilo de vida. E, convenhamos, ter opções é sempre bom, assim como ter várias opções de pizza no menu.
Vamos falar sobre como o ASX se comporta na estrada e, claro, o que isso significa para a carteira. O ASX não é nenhum desportivo, mas também não é um caracol preguiçoso. Com uma dinâmica competente, lida bem com curvas e não perde a compostura facilmente – é como aquele tiozão que dança razoavelmente bem nas festas de família.
Quanto ao consumo, na versão do ensaio com motor 1.0T conseguimos rodar com médias de 5 a 6 Litros por cada 100 km. É como aquela dieta equilibrada que tentamos seguir durante a semana, mas que às vezes cedemos a uma fatia extra de bolo no final de semana.
No departamento de conforto, o ASX mostra que não veio apenas para fazer figura. Com uma posição de condução elevada, terás uma visão privilegiada do mundo lá fora – o trânsito caótico nunca pareceu tão bonito. Os bancos são aconchegantes e proporcionam o suporte necessário para viagens mais longas. Afinal, quem não gosta de um pouco de conforto enquanto enfrenta as estradas portuguesas?
Chegamos àquela parte em que todos fingimos não estar ansiosos para saber quanto vai custar. A Mitsubishi decidiu alinhar os preços do ASX com o Captur, para motorizações e equipamentos semelhantes. As versões base começam nos 24.500 Euros Mas vamos ser sinceros, quando se trata de conquistar o coração dos consumidores, o preço acaba por ser apenas um detalhe. No fundo, é como quando vamos ao supermercado e ficamos na dúvida se levamos o iogurte com o logótipo da marca ou o mais baratinho da prateleira.
O Mitsubishi ASX pode ser um “Parente Distante” do Renault Captur, mas tem o seu próprio charme. Com esta parceria estratégica, a Mitsubishi encontrou uma forma de permanecer no mercado europeu e oferecer aos seus fiéis seguidores uma opção dentro da tendência dos B-SUVs. Apesar das semelhanças óbvias, o ASX tem potencial para se destacar e conquistar novos clientes. E, sejamos honestos, ter um “Parente Distante” bem-sucedido pode ser uma fonte de orgulho.
Então, se estás à procura de um SUV com personalidade, bom desempenho na estrada e um consumo aceitável, o ASX pode ser uma opção a considerar. O ASX pode não ser o herói da família, mas certamente é um membro confiável e competente. Agora, se me dão licença, vou fazer uma viagem com o meu “Parente Distante” e descobrir se ele está à altura das expectativas. Quem sabe, talvez até descubra algumas semelhanças com os meus próprios parentes distantes – afinal, família é família, não importa a marca que esteja no capô.