Fórmula 1: lançamentos, a vossa opinião sobre 2020 e uma farpa à Renault
À hora em que vos escrevia estas linhas apenas a Haas, Mercedes, Ferrari, Renault e McLaren tinham apresentado os seus projetos desportivos para 2020.
E embora nenhuma conclusão possa ser retirada, pela simples razão dos monolugares já conhecidos não representarem as versões que serão testadas em Barcelona na próxima semana, podemos sempre entreter-nos com o espetáculo apresentado aos fãs e revelar a vossa opinião sobre o assunto.
Para o fazer utilizámos a melhor métrica que encontrámos — várias pequenas sondagens realizadas nos últimos dias no instagram do caronline.tv, a quem desde já agradecemos a vossa preciosa colaboração!
Esclarecimentos feitos, é tempo de irmos ao que vos trouxe até aqui, com um segundo enquadramento. Os mais atentos sabem que a Ferrari não é a minha equipa favorita. Mas isso não me impede de nutrir admiração pela história e consequente fascínio que rodeiam a estrutura italiana.
A apresentação do SF-1000 (designação que homenageia os 1000 GP que a Ferrari irá assinalar no decorrer desta temporada) num sumptuoso teatro em Régio di Emilia foi um ato de elegância suprema à altura do nome que carrega (e das empresas que gastam vários milhões pelo luxo de se associarem à marca fundada por Enzo). E o melhor exemplo de que ainda é possível criar interesse e emoção em torno de algo que tem vindo a perder simbolismo com o passar dos anos.
A Mercedes, por seu turno, antecipou a revelação prevista do carro de 2020 para antes dar conta da decoração deste ano, também num anfiteatro digno do momento. Mas, sobretudo, um novo acordo de patrocínio, válido por cinco anos, com a multinacional química Ineos — um sinal que veio erradicar qualquer suspeita de poder abandonar a modalidade no futuro próximo.
Já a seguir a política aplicada nos últimos anos, a McLaren optou por fazer uma cerimónia em ‘casa’, no impressionante McLaren Technology Centre sediado em Woking, ao passo que a Haas apostou na simplicidade de lançar imagens do carro na internet e esperar que estas se espalhassem pelas redes, como veio a acontecer, até por ter sido a primeira a fazê-lo.
Chegamos, por fim e propositadamente, à Renault, que se limitou a exibir um conjunto de fotografias de pequenos detalhes em que não se consegue ver o carro na totalidade.
A explicação, dada pelo Team Manager Cyril Abiteboul, de o fazer para evitar gastar recursos preciosos e, de certa forma, induzir os média em erro com “algo que não é real” parece-me incompreensível e um tremendo erro de marketing, como poderão ouvir e ver no mais recente episódio do caronline.tv.
O mesmo irá acontecer com a vossa opinião e expectativas. Até lá fiquem com alguns dos resultados obtidos: